'Em 20 anos vamos poder voltar a tomar banho no rio', acredita Balestrassi, secretário de Recuperação do Rio Doce

Há dez anos aconteceu o rompimento da barragem da Samarco e com o desastre mais de 60 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério atingiram a bacia

Vitória / Rede Gazeta
Publicado em 03/11/2025 às 11h19

tragedia de mariana bento rodrigues apos ser atingido pelo tsunami de lama 2985247. Crédito: Márcio Fernandes / Estadão Conteúdo / Arquivo AG

Há dez anos aconteceu o rompimento da barragem da Samarco, na data de 5 de novembro de 2015. Com o desastre, mais de 60 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério escoaram do Complexo Industrial de Germano, no subdistrito de Bento Rodrigues, em Mariana, provocou uma tragédia que deixou 19 mortos e cerca de mil pessoas desalojadas na região de Minas Gerais. A lama gerada pelo desastre percorreu grande parte da Bacia do Rio Doce até chegar à foz, no distrito de Regência, em Linhares, no Norte do Estado, onde a lama se encontrou com o mar em 22 de novembro daquele ano.

O rastro de destruição causou prejuízos financeiros, ambientais e emocionais incalculáveis para moradores dos estados mineiro e capixaba. O que mudou de lá para cá? Em entrevista à CBN Vitória, o secretário de Estado de Recuperação do Rio Doce, Guerino Balestrassi – ex-prefeito de Colatina, cidade impactada pelo rompimento – fala sobre as ações realizadas ao longo dos anos para a recuperação do Rio Doce e o apoio aos impactados. 

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