Tarifaço: setor de rochas acredita em adiamento, mas sem expectativa para redução das taxas
Ouça entrevista com o vice-presidente do Centrorochas, Fabio Cruz
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Fernanda Queiroz
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Vitória Stone Fair, feira do seguimento de mármores e granitos, no Pavilhão de Exposições de Carapina, Serra. Crédito: Carlos Alberto Silva
Uma semana de decisões para a economia do Brasil e do Espírito Santo. No início deste mês de julho, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. A nova taxa está prevista para entrar em vigor em 1º de agosto. De acordo com dados da Associação Brasileira de Rochas Naturais (Centrorochas), "desde o anúncio da medida, no dia 09 de julho, estima-se que cerca de 60% dos embarques de rochas naturais brasileiras com destino ao mercado americano tenham sido suspensos. A previsão é que, até o fim deste mês, o setor deixe de embarcar cerca de 1.200 contêineres, o que pode representar uma redução de até US$ 40 milhões nas exportações brasileiras de julho", informa. Ainda, segundo o Centrorochas, como 95% dos contêineres com rochas naturais exportadas para os Estados Unidos partem do Espírito Santo, o impacto sobre o estado é especialmente significativo: estima-se que cerca de 1.140 contêineres deixem de ser embarcados em julho, o que pode representar uma perda de aproximadamente US$ 38 milhões nas exportações capixabas. Em entrevista à CBN Vitória, o vice-presidente do Centrorochas, Fabio Cruz, fala sobre o assunto. Ouça a conversa completa!