Estudo confirma importância das duas doses de vacina para proteção contra variante Delta

Ouça a análise da epidemiologista Ethel Maciel

Publicado em 23/07/2021 às 17h33
Atualizado em 23/07/2021 às 17h33
Ampola da vacina contra a Covid-19 produzida pela Fiocruz
Ampola da vacina contra a Covid-19 produzida pela Fiocruz. Crédito: Raquel Portugal/Fiocruz

Nesta edição do CBN Vitória Especial Coronavírus, Ethel Maciel destaca o estudo publicado na última quarta-feira (21) que reforça a importância da imunização completa (duas doses) contra a Covid-19. A pesquisa, assinada por pesquisadores do sistema de saúde do Reino Unido, da Universidade de Oxford e do Imperial College London, aponta que a eficácia da primeira dose das vacinas da Pfizer/BioNTech e da AstraZeneca é de 30,7% contra a variante Delta — com uma variação de 25,2% a 35,7%.

Ao completar o ciclo das duas doses, as taxas dos dois imunizantes duplicam e, em alguns casos, quase triplicam contra a Delta. No caso da AstraZeneca, a eficácia chega a 67%, com resultados entre 61,3% a 71,8%. Em relação à Pfizer/BioNTech, o mesmo índice chega a 88%, com variação entre 85,3% a 90,1%. A variante Delta está em expansão no mundo, inclusive no Brasil. Como o estudo é britânico, ele também apresenta os dados em comparação com os da Alfa, variante que surgiu em território britânico. Ouça: