Afogamento: como proteger as crianças nas praias e piscinas

O afogamento é a segunda causa de morte mais frequente entre crianças de 1 a 4 anos

Vitória / Rede Gazeta
Publicado em 18/11/2021 às 10h51
Criança na piscina, como evitar afogamento
Criança na piscina. Crédito: Pexels

Um levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) aponta que o afogamento é a segunda causa de morte mais frequente entre as crianças de 1 a 4 anos e a terceira causa entre crianças de 5 a 14 anos. Em entrevista à CBN Vitória, o tenente-coronel Carlos Wagner Borges, do Corpo de Bombeiros do Espírito Santo, explica como proteger os pequenos de situações como essa. Acompanhe!

Crianças devem sempre ser supervisionadas por um adulto, quando próximo à água. Instale cercas de isolamento, com, no mínimo, 1,5 metro de altura ou dispositivos de segurança em todos os lados da piscina. No caso de piscina infantil, esvazie-a imediatamente após o uso. Ela deve ser guardada fora do alcance das crianças. O descuido não deve ser diferente dentro de casa: a caixa d'água e o vaso sanitário devem permanecer tampados e as banheiras, em hipótese nenhuma, devem ser deixadas cheias.

A pesquisa aponta ainda que a sucção da bomba em piscinas é a maior causa de morte de crianças de 4 a 12 anos que, mesmo sabendo nadar, se afogam no Brasil. Tanto em banheiras de hidromassagem como em piscinas, a orientação é de que esses equipamentos tenham mais de um ralo para bombear a água, o que impede o vácuo que pode acabar prendendo uma pessoa. Além disso, há ralos antissucção, para impedir que o cabelo seja puxado.