ES autoriza segunda dose de Pfizer para quem tomou primeira de AstraZeneca

A D2 deverá ser administrada no intervalo adotado para o imunizante utilizado na D1. No Estado, o intervalo é de oito semanas  ou 56 dias

Vitória / Rede Gazeta
Publicado em 20/10/2021 às 11h41
A Pfizer produz o imunizante
A Pfizer produz o imunizante "Cominarty" contra a Covid-19. Crédito: Reuters/Folhapress

A Secretaria da Saúde do Espírito Santo (Sesa) passa a aplicar vacinas da Pfizer como segunda dose em quem recebeu AstraZeneca na primeira aplicação. Cerca de 140 mil pessoas tomaram a primeira dose da AstraZeneca e são aguardadas para completar o calendário de imunização. A medida vale para todos os municípios capixabas e a adoção desse mecanismo tem relação com a falta de doses de AstraZeneca para completar a vacinação de quem teve acesso a apenas a primeira aplicação até agora. Em entrevista à CBN Vitória, a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações e Vigilância das Doenças Imunopreveníveis da Sesa, Danielle Grillo, fala sobre o assunto!

Segundo a Sesa, "seguindo a Resolução Nº 174 da Comissão Intergestores Bipartite, fica definido que pessoas que receberam a primeira dose (D1) AstraZeneca/Fiocruz recebam a segunda dose (D2) da vacina da Pfizer/BioNTech para completar seu esquema de vacinação, em caso de ausência do primeiro imunizante no município. A D2 deverá ser administrada no intervalo adotado para o imunizante utilizado na D1. Vale ressaltar que, no Estado, o intervalo adotado para os esquemas vacinais com AstraZeneca e Pfizer são de oito semanas (56 dias)", informou.

Além disso também informou que "a intercambialidade de vacinas, ou uso de vacinas heterólogas, é uma orientação do Ministério da Saúde, subsidiada por discussões realizadas na Câmara Técnica Assessora em Imunização e Doenças Transmissíveis, por meio da Nota Técnica Nº6/2021, que aponta que “considerando dados indicando boa resposta imune em esquemas de intercambialidade, bem como dados de segurança favorável, considerando ainda a importância da segunda dose para assegurar elevada efetividade contra a Covid-19, opta por orientar que onde não for possível administrar a segunda dose da vacina com uma vacina do mesmo fabricante, seja por contraindicações específicas ou por ausência daquele imunizante no país, poderá ser administrada uma vacina Covid-19 de outro fabricante", complementou. Ouça a conversa completa!