Miocardite e vacina da Pfizer: entenda a relação

Apesar de raro, o risco de contrair a miocardite é muito maior para quem pega Covid do que para quem é imunizado, alerta a comentarista Ethel Maciel

Publicado em 20/09/2021 às 11h38
A Pfizer produz o imunizante
A Pfizer produz o imunizante "Comirnaty" contra a Covid-19. Crédito: Reuters/Folhapress

A última semana foi marcada pela polêmica decisão do Ministério da Saúde de recomendar a suspensão da imunização de adolescentes que não têm comorbidade. Desde então, médicos e entidades da categoria têm rechaçado a orientação da pasta, defendendo que a vacinação de jovens é segura, alegando que os riscos da falta de imunização são maiores do que possíveis efeitos adversos, como miocardite e pericardite. Nesta edição do "CBN Vitória Especial Coronavírus", Ethel Maciel explica que o efeito de uma miocardite, por exemplo, é raro.

"É efeito adverso raro que pode acontecer na vacina da Pfizer. Não só adolescente, mas, principalmente, homens com menos de 30 anos, relacionado com a segunda dose", explica. A miocardite é uma inflamação do músculo cardíaco e pode ser consequência de uma série de infecções virais. Já a pericardite é uma inflamação do pericárdio, uma membrana que envolve e protege o coração, e, na maioria dos casos, é causada por um vírus, como o da gripe, por exemplo. Ouça as explicações completas sobre o assunto!