"Juridiquês": há conflito entre a língua e termos do mundo jurídico?

Alberto Nemer e Cássio Moro conversam com Carlos Fonseca, juiz, mestre em Direito, escritor e poeta

Publicado em 26/05/2021 às 17h14
Justiça, julgamento, corte
O assunto é o "juridiquês"!. Crédito: Yeko Photo Studio/Freepik

A linguagem jurídica também precisa ser clara! É o que discutiram Alberto Nemer e Cassio Moro nesta edição do Retrabalho, que recebeu Carlos Fonseca, juiz, mestre em Direito, escritor e poeta. A conversa debateu como bom - e acessível - português deve ser conciliado ao mundo jurídico, que é repleto da linguagem rebuscada popularmente conhecida como "juridiquês".

"As pessoas sempre perguntam, por exemplo, se há necessidade do uso de expressões em latim no meio jurídico, nos discursos jurídicos, peças jurídicas. Outra questão: textos longos. Peças, parágrafos imensos. Isso, de fato, se reflete em maior clareza da ideia que um jurista quer passar? ", indaga Carlos. Ouça a discussão completa: