"Apagão de mão de obra está à nossa porta", avalia economista Ricardo Henriques

Para o superintendente-executivo do Instituto Unibanco, o Brasil precisa dar prioridade à educação para não haver cenário de "desemprego crônico"

Vitória / Rede Gazeta
Publicado em 09/07/2021 às 12h32
Brasil à beira de apagão de mão de obra qualificada
Brasil à beira de apagão de mão de obra qualificada. Crédito: Pexels

O Brasil é um país com 15 milhões de pessoas desempregadas. Segundo o IBGE, no 1º trimestre de 2021, registrou-se a maior taxa e o maior contingente de desocupados de todos os trimestres da série histórica, iniciada em 2012. Mas ao mesmo tempo que esses milhões de brasileiros procuram trabalho, empresas se queixam da dificuldade de se preencher as vagas disponíveis. Mas qual é o motivo deste cenário paradoxal? A falta de mão de obra qualificada. À CBN Vitória, o economista Ricardo Henriques, superintendente-executivo do Instituto Unibanco, afirmou que "o apagão de mão de obra qualificada está à nossa porta" e existe a necessidade do Brasil dar "prioridade absoluta" à educação. "Podemos enfrentar um desemprego crônico se não mudarmos rapidamente", avalia. Ouça: