Após 32 anos, Justiça ainda apura se obra da Assembleia foi superfaturada
Os questionamentos sobre o valor da construção foram apresentados em ação popular movida por oito deputados estaduais

O ano era 1992. Um grupo de oito deputados estaduais ingressou com uma ação popular questionando os custos da construção da sede da Assembleia Legislativa na Enseada do Suá, em Vitória. O argumento era de que o valor estava bem acima do preço de mercado. Mais de três décadas se passaram e ainda não há uma decisão da Justiça estadual se houve ou não superfaturamento na obra. Na época, o projeto inicial com 22.780 m² e 12 pavimentos, foi chamado de “obra nababesca”. A perícia judicial que foi solicitada na ação, para avaliar os orçamentos e documentos do contrato, só foi feita no ano passado. O laudo relatou que o custo da obra “extrapolou o valor de mercado dos preços praticados para a construção civil no Espírito Santo”. Os detalhes você confere na participação da comentarista Vilmara Fernandes.