Cientistas mais influentes: professor do ES é referência em estudos sobre o universo
Júlio Fabris é do departamento de Física da Ufes e há mais de quatro décadas se dedica a atuação científica
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Fernanda Queiroz
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A Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) manteve, este ano, 13 pesquisadores na lista de cientistas mais influentes do mundo, segundo um levantamento realizado pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. A classificação é baseada na quantidade de citações recebidas em artigos científicos ao longo do ano anterior.
Para entender o que faz o trabalho destes especialistas ser tão bem reconhecido dentro e fora da sala de aula, a CBN Vitória dá início a uma série de entrevistas especiais com os cientistas do Espírito Santo que são tidos como referências.
Entre os nomes citados na lista está o do capixaba Júlio Fabris, professor do departamento de Física da Ufes. Há mais de quatro décadas ele se dedica a atuação científica. Atualmente, é coordenador do Grupo de Astrofísica, Cosmologia e Gravitação da Universidade e pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tencológico (CNPq). Nos últimos anos, vem se concentrando no estudo do setor escuro do universo, analisando elementos que podem até levar a uma revisão da teoria da gravidade de Newton. Ouça a conversa completa sobre sobre os desafios de fazer ciência no Brasil e a relevância da cosmologia para compreender o passado e o futuro do universo.
O professor Júlio Fabris foi incluído pelo segundo ano consecutivo na lista da Universidade de Stanford que reúne os cientistas mais influentes do mundo, com base no impacto de suas publicações científicas.
Natural de Cachoeiro de Itapemirim, Júlio Fabris tem 67 anos e acumula 42 anos de atuação acadêmica. É professor da Ufes desde 1983 e pesquisador do CNPq. Formado mestre em Física pela UFMG, fez doutorado e pós-doutorado na Universidade de Paris, na França. Desde o início da carreira, se dedica à física teórica, especialmente à cosmologia.
Fabris é coordenador do Grupo de Astrofísica, Cosmologia e Gravitação da Ufes. Nos últimos anos, tem se concentrado no estudo do chamado setor escuro do universo, que inclui a matéria escura e a energia escura, elementos ainda pouco compreendidos, mas que podem até levar a uma revisão da teoria da gravidade de Newton. Ele também atua em pesquisas sobre buracos negros e efeitos quânticos no universo.