Com 269 mil sem emprego, ES tem a pior taxa de desemprego desde 2017

O economista Sebastião Demuner, conselheiro do Conselho Regional de Economia do Espírito Santo (Corecon-ES), analisa o desemprego atual

Vitória / Rede Gazeta
Publicado em 27/05/2021 às 17h28
Desemprego, crise, recessão econômica
Taxa de desemprego no Espírito Santo é a mais alta para o primeiro trimestre desde 2017. Crédito: Pixabay

A taxa de desemprego no Espírito Santo atingiu o patamar de 12,9% no primeiro trimestre de 2021. É a mais alta para o período desde 2017. Ao todo, 269 mil capixabas estavam desempregados nos primeiros três meses do ano. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C) Trimestral, divulgada nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em entrevista ao CBN Cotidiano, o economista Sebastião Demuner, conselheiro do Conselho Regional de Economia do Espírito Santo (Corecon-ES), analisa o resultado da PNAD-C. Ele trouxe um alerta principalmente sobre os subocupados. De acordo com o IBGE, entre os 1,818 milhão de trabalhadores do Espírito Santo que têm alguma atividade econômica, 124 mil estão subocupados, ou seja, atuam poucas horas e não conseguem ter renda suficiente para sobreviver.