Doação de órgãos: a importância de se falar sobre o assunto com a família
De cada dez possíveis doadores, apenas em seis famílias há a autorização para o transplante
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Fernanda Queiroz
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O Brasil é o segundo país do planeta em número de transplantes, atrás apenas dos Estados Unidos. E existem cerca de 30 mil pessoas, segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), esperando por um órgão para continuar vivendo. No Espírito Santo, dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) mostram que, em 2020, houve uma redução no número de transplantes quando comparado ao ano anterior. Foram realizados 273 transplantes no ano passado, em meio a crise sanitária da Covid-19, contra 447 transplantes em 2019. Neste ano, um bom sinal. Entre janeiro e outubro já foram 318 transplantes. Em entrevista à CBN Vitória, o médico cirurgião gastroenterologista e professor Gustavo Peixoto, pioneiro em transplante hepático no Estado, fala sobre os desafios da doação de órgãos e como é importante este tema ser debatido em família.
A Secretaria da Saúde informa que em 2019 foram realizados 447 transplantes no Espírito Santo. Já em 2020, foram 273 procedimentos, e neste ano, entre janeiro e outubro, 318 transplantes - sendo 206 de córnea, 37 de rins, 23 de fígado, dois de coração, e 50 de medula.
Fila de espera para transplantes no ES em 08/10/2021:
- Rim: 1.217
- Córneas: 440
- Fígado: 27
- Coração: 12