Entenda o que é o Pix agendado, transação que já é alvo de golpistas, e como proteger suas operações
O entrevistado é Bruno Aguilar Soares, especialista em Direito Digital e Segurança da Informação
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Fabio Botacin
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O Pix já é um sucesso absoluto no Brasil. De novembro de 2020, quando começou a operar, até o final de maio, já movimentou R$ 1,4 trilhão por meio de 2 bilhões de transações, conforme dados do Banco Central. O sistema de pagamento instantâneo é usado para fazer transferência de valores entre pessoas e até mesmo para pagamentos comerciais. Mas com adesão crescente ao Pix, aumenta também a preocupação com golpes.
É o caso de uma informação que circula nos aplicativos de mensagem, no qual uma pessoa afirma que enviou um Pix errado pela modalidade agendada. O valor era para ser transferido para outra conta, mas acabou indo parar supostamente na conta de outra pessoa. O golpista diz que a transação está agendada, mas que o dinheiro já saiu da conta dele, e pede para aquele que recebeu errado para devolver o valor antes de o recurso ser creditado. É golpe. Ao CBN Cotidiano, o especialista em Direito Digital e Segurança da Informação, Bruno Aguilar Soares, fala sobre o assunto.