Gripe aviária: o que o ES fará para proteger granjas comerciais

Ouça entrevista com o secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), Enio Bergoli

Vitória / Rede Gazeta
Publicado em 19/05/2025 às 10h44
Gripe Aviária
Gripe Aviária. Crédito: Arquivo/Agência Brasil

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou, na última sexta-feira (16), o primeiro caso de gripe aviária em granjas comerciais do Brasil. Desde que o vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) foi detectado no país, em maio de 2023 no Espírito Santo, o agente estava restrito a aves silvestres. De acordo com a pasta, desta vez o caso foi identificado num estabelecimento em Montenegro, município do Rio Grande do Sul. Medidas de contenção previstas no Plano de Contingência Nacional do Setor Saúde para Influenza Aviária foram tomadas, como o abatimento dos animais para evitar a disseminação do vírus. Em entrevista à CBN Vitória, o secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), Enio Bergoli, fala sobre as medidas adotadas no Estado para garantir a proteção das granjas comerciais. Ouça a conversa completa!

Não há evidências de que humanos possam contrair a gripe ao consumir ovos ou carne de aves infectadas. O risco de transmissão para pessoas é muito baixo. É mais comum entre profissionais que têm contato direto com animais doentes. A transmissão de pessoa para pessoa ainda não foi identificada. 

O Ministério da Agricultura e Pecuária reforça este alerta de que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves nem de ovos. "A população brasileira e mundial pode se manter tranquila em relação à segurança dos produtos inspecionados, não havendo qualquer restrição ao seu consumo", diz comunicado da pasta. O risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas.