Máscara PFF2/N95 é mais eficaz contra Ômicron; máscara de pano não é suficiente
Saiba qual é mais eficiente conta a Covid-19, com o físico Vitor Mori, pesquisador da Universidade de Vermont (EUA) e membro do Observatório COVID-19BR
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Patricia Vallim
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O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), agência de saúde dos Estados Unidos, está considerando atualizar suas orientações sobre máscaras devido ao avanço da Ômicron e recomendar as máscaras N95, que são mais protetoras contra a variante. A nova cepa já é prevalente no Brasil e é responsável por 97% das infecções por Covid-19 no Espírito Santo em janeiro. O Estado tem registrado recordes de casos nos últimos dias.
Muito comuns desde o início da pandemia, as máscaras de pano e cirúrgicas já não são suficientes para garantir uma maior proteção contra a Ômicron. Em entrevista à Rádio CBN Vitória, o físico Vitor Mori, pesquisador da Universidade de Vermont (EUA) e membro do Observatório COVID-19BR, explica que como a variante é mais transmissível, as medidas de proteção devem acompanhar o risco, então, é preciso usar uma máscara melhor. Acompanhe!
Segundo ele, a máscara mais segura é a PFF2/N95, de preferência com a tira na cabeça, mas a que prende atrás da orelha também é boa opção. Esse tipo de máscara retêm 95% das partículas suspensas no ar, além de vedar melhor o nariz e a boca. Em terceiro lugar, a KN95, que é uma equivalente à PFF2, mas sem os mesmos certificados.
Caso nenhuma dessas esteja acessível, a recomendação é usar a cirúrgica com uma de pano por cima, nessa ordem porque a cirúrgica vai filtrar e a de pano terá o papel de ajustá-la melhor. Essa combinação garante ajuste mais apertado ao redor do rosto e reduz a exposição aos aerossóis. Como última opção, a cirúrgica, bem ajustada, ou a de pano, com, no mínimo, duas camadas.
AS MAIS SEGURAS:
- PFF2/N95
- com elástico na nuca
- PFF2/N95 - com elástico na orelha
- KN95
- Cirúrgica + Máscara de pano ajustada ao rosto
- Cirúrgica sozinha
- Pano sozinha com camada dupla