Professor de oceanografia avalia potencial dos manguezais para armazenar carbono e mitigar as mudanças climáticas
Conheça o pesquisador Ângelo Bernardino, um dos 13 na lista de cientistas mais influentes do mundo
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Patricia Vallim
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O Espírito Santo é berço de pesquisas que têm ajudado o mundo a entender melhor o papel dos ecossistemas marinhos na regulação do clima. Um desses trabalhos é o do professor e pesquisador Ângelo Bernardino, doutor em Oceanografia Biológica e docente do Departamento de Oceanografia da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), reconhecido recentemente entre os cientistas mais influentes do mundo, segundo levantamento realizado pela Universidade de Stanford, dos Estados Unidos. O mérito é referente às citações em trabalhos ao longo do ano anterior (2024) na base de dados Scopus, da Editora Multinacional Elsevier.
Há 15 anos atuando na área, o professor tem se dedicado a estudar os manguezais — ecossistemas conhecidos como “berçários da vida” — e sua capacidade de armazenar carbono. A pesquisa sobre o chamado "carbono azul" tem ajudado a colocar o Brasil no mapa das discussões climáticas internacionais, mostrando como esses ambientes podem contribuir para o cumprimento das metas globais de redução de gases de efeito estufa.
Nesta edição da série Cientistas Mais Influentes, a CBN Vitória conversa com o professor sobre sua trajetória acadêmica, o reconhecimento internacional e a importância de incluir os manguezais nas políticas públicas de conservação e clima do país, principalmente com a COP30 chegando. Acompanhe!