Sociedade Brasileira de Pediatria alerta sobre vacinação contra febre amarela em crianças de áreas endêmicas
Com o surto de febre amarela no Espírito Santo e a confirmação da primeira morte em Cariacica, região metropolitana de Vitória, a preocupação com a vacinação fica ainda mais evidente entre a população. Mas entre os pais ainda há muita dúvida sobre o risco que a vacina pode oferecer para crianças - fase em que há um calendário vacinal muito mais intenso para prevenir outros problemas.
Em entrevista ao programa CBN Cotidiano, Renato Kfouri, presidente o do Departamento Científico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, explica que deve haver atenção quando a criança tiver com menos de seis meses de idade; for portadora de algum quadro de imunodeficiência (primária ou adquirida); esteja sendo submetida a terapias imunossupressoras (quimioterapia, radioterapia, corticoides em doses elevadas, etc.), e tiver restrições ao ovo, por exemplo.
Sobre aqueles que vivem em áreas endêmicas, Renato Kfouri explica que "a vacina é indicada para crianças no esquema de duas doses aos 9 meses e aos 4 anos, bem como para aqueles que têm mais de 5 anos e já receberam uma dose antes dessa idade ou nunca foram vacinadas ou ainda não têm comprovantes de imunização".
Ouça a entrevista completa:
Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de CBN Vitória.