Tudo o que você precisa saber sobre doação de medula óssea
Quem esclarece é a médica do Hemoes, Belisa Sossai
-
Fernanda Queiroz
[email protected]
A doação de medula óssea é um ato de solidariedade que pode representar um recomeço para pacientes com doenças graves do sangue, como leucemias e linfomas. Apesar disso, a falta de informação é um dos principais obstáculos para ampliar o número de voluntários. Muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre quem pode ser doador, como funciona o cadastro e de que forma ocorre o transplante.
Diante deste cenário, neste mês de dezembro, ocorre a Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea, iniciativa que busca ampliar o número de doadores voluntários em todo o país. No Espírito Santo, a campanha incentiva a população a procurar os hemocentros para se cadastrar no banco nacional. Em entrevista à CBN Vitória, a médica do Centro de Hemoterapia e Hematologia do Espírito Santo (Hemoes), Belisa Sossai, fala sobre o assunto. Ouça a conversa completa!
- A maioria dos pacientes que precisa de transplante de medula óssea não encontra doador compatível na família. O cadastro de voluntários é fundamental para ampliar a diversidade genética e as possibilidades de compatibilidade.
- Podem se cadastrar pessoas entre 18 e 35 anos, em boas condições de saúde, sem doenças infecciosas, hematológicas, oncológicas ou autoimunes. É necessário apresentar documento oficial com foto.
- O cadastro é realizado nos hemocentros, com o preenchimento de um formulário e a coleta de uma pequena amostra de sangue para exame de compatibilidade genética.
- Durante a semana de mobilização, o cadastro é realizado no Hemoes, em Vitória, e nos hemocentros regionais de Linhares, Colatina, São Mateus e na unidade de coleta da Serra, em horários definidos por cada unidade.
- O transplante de medula óssea é indicado para o tratamento de doenças graves como leucemias, linfomas, anemias graves, imunodeficiências e outras doenças do sangue.