Vacina contra a Covid poderá ser exigida na matrícula escolar em 2022

A possibilidade foi levantada pelo secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, em entrevista à CBN Vitória

Vitória / Rede Gazeta
Publicado em 21/09/2021 às 11h08
Ampola das vacinas Coronavac, AstraZeneca/Fiocruz e Cominarty/Pfizer contra a Covid-19
Ampola das vacinas Coronavac, AstraZeneca/Fiocruz e Cominarty/Pfizer contra a Covid-19. Crédito: Carlos Alberto Silva

Caso a imunização de crianças com mais de três anos contra o novo coronavírus seja aprovada pelo Ministério da Saúde ainda este ano, o imunizante contra a Covid poderá fazer parte do rol de vacinas exigidas para matrícula de alunos já a partir de 2022 no Espírito Santo. A possibilidade foi levantada nesta terça-feira (21) pelo secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, em entrevista à CBN Vitória. Segundo Nésio, há uma grande expectativa para que a imunização de crianças aconteça ainda este ano com os imunizantes da Pfizer ou Coronavac. 

Nesta segunda-feira (21), a Pfizer anunciou que a sua vacina contra a Covid-19 funciona para crianças de cinco a 11 anos. A farmacêutica afirmou que buscará em breve a autorização dos Estados Unidos para aplicar o imunizante nessa faixa etária. Ele é o único que já está autorizado no Brasil para aplicação no público adolescente. Fora o estudo da Pfizer, o Instituto Butantan foi o único a pedir autorização para uso da Coronavac em populações abaixo de 18 anos. Porém, após a análise das informações enviadas pelo instituto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) negou o aval para aplicação do imunizante em pessoas de 3 a 17 anos. Segundo os técnicos da agência, ainda faltam dados para confirmar segurança e eficácia da aplicação das doses neste grupo. Os documentos apresentados pelo Butantan apresentavam relativamente poucas crianças e adolescentes para uma faixa etária muito ampla. A decisão não é definitiva, ou seja, pode ser revista pela Anvisa quando forem entregues as informações solicitadas.