Impostômetro deve fechar ano no ES com R$ 33 bi em impostos cobrados

Entre as quatro grandes cidades da região metropolitana, Vitória é onde mais se arrecadam impostos: neste ano, foram mais de R$ 630 milhões

Publicado em 21/12/2017 às 20h01
Atualizado em 21/05/2021 às 08h02
Impostos. Crédito: Reprodução | Internet
Impostos. Crédito: Reprodução | Internet

O Espírito Santo já acumula mais de R$ 32 bilhões em impostos cobrados no Estado neste ano. As informações são do Impostômetro, ferramenta criada para acompanhar a arrecadação desses valores em todo o país. O montante corresponde a impostos federais, estaduais e municipais.

Entre as quatro grandes cidades da região metropolitana, Vitória é onde mais se arrecadam impostos: neste ano, foram mais de R$ 630 milhões. A capital é seguida por Vila Velha, com R$ 343 milhões, Serra, com R$ 288 milhões e Cariacica, com R$ 125 milhões.

O economista da Associação Comercial de São Paulo, Marcel Solineo, afirma que, no Brasil, a carga tributária acaba pesando mais sobre as pessoas com rendimentos menores. “A tributação no Brasil é o que a gente chama de regressiva. Ela penaliza mais aqueles que têm menor renda.”

O economista explica que o cidadão de renda mais baixa paga mais impostos porque o dinheiro dele é quase todo consumido com despesas como alimentação e moradia e não sobra para outras finalidades. Já as pessoas mais ricas acabam tendo um dinheiro extra e pagando menos impostos, proporcionalmente.

Além disso, Marcel Solineo destaca que é muito importante que as pessoas saibam o quanto pagam de impostos para poderem cobrar do poder públicos serviços compatíveis com a arrecadação alcançada. “Muitas vezes, o cidadão acha que não paga impostos, que é isento. No entanto, ele paga um percentual sobre tudo que compra no supermercado, sobre a conta de luz, conta de telefone. Então, às vezes, ele não sente que está pagando.”

Para acompanhar a evolução da arrecadação em todo o Brasil, basta acessar o site www.impostometro.com.br .

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de CBN Vitória.